sexta-feira, 28 de novembro de 2008



caneta esferográfica verde, tamanho A4, 2006.

Fiz esse peixe pensando um pouco naqueles moedores de carne antigos, que botamos o bife e giramos uma manivela e vemos longos filetes rosados e emplastados saiando pelos orífios expelidores. Esse processo em si é parecido com o processo da alimentação, só que sem a digestão dos nutrientes por parte do moedor e sem alguém fazendo pastel ou croquetes com o excremento.

Mas divago em demasia.

Foi o primeiro desenho que fiz usando uma caneta esferográfica verde. Não vou dizer a marca que é melhor pois tenho fobias a processos e acho advogados ... É só uma questão de experimentar. Cada marca se sobressai à outra quando há diferença de cor e de diâmetro da esfera propagadora de tinta.

Aliás, até a composição química que dá cor para a preta, por exemplo, é diferente da composição da verde. Por isso as cores possuem tintas de diversas texturas, altamente perceptíveis depois de tempos de usos e experimentações (basicamente resina, um troço chamado elastrômetro e solventes estão presentes em todas, claro que, a porcentagem presente de cada componente muda conforme as marcas, por isso elas diferem entre si. O pigmento, cuja porcentagem também difere, são feitos de diferentes combinações de metais, nomes esses que não estou apto a recobrar).

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