quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Uma estranha mistura de inseto e aracnídeo
desenho em A3, esferográfica verde


Curto muito esse desenho. É como uma ilustração de um pequeno conto, algo complexo de se explicar em poucas linhas.

Acontece que, muita coisa aconteceu em torno desse camarada aí, e ele acabou tornando-se quase que uma lenda particular que envolve duas garotas, algumas desesperanças, algum dinheiro, uma bela briga, abstnência de alccol, fulgáz alegria...

Vendi ele e nunca usei o dinheiro, pois nunca o tive em minhas mãos, só em dados virtuais. Gerou uma pequena confusão de cheques e trocas monetárias que só aumentaram meu conflito com bancos. As garotas, refere-se a um...

Enfim, o processo de criação dele foi basicamente ilustrar uma pequena história narrada em primeira pessoa pelo Dr. Nameless. Esse bicho estranho na verdade era objeto de estudo dele e de uma cultura extinta.

Como é possível notar, parte do corpo é como o de uma formiga, exceto pela quantidade de patas que o torna um aracnídeo. Quando era criança tinha uma pequena coleção das extintas revistas "minimonstros". É ótima referência para quem curte desenhar animais esquisitos e saber das suas peripécias cotidianas. Dali eu descobri um bicho que vivia no deserto e era meio que um escorpião (não recordo direito que tipo). Mas ele tinha mandíbulas absurdas, equivalente a quase 1/3 do corpo dele (eu acho que isso é verdade, mas minha memória falha frequentemente).

Foi mais ou menos isso que eu fiz. Nesse caso, as mandíbulas desse animal tinha uma forte influência nesse conto. Maravilha então, é isso.

Quando eu refiz em A2 o desenho que foi postado dia 11 de dezembro (aquele é um estudo) eu inseri esse escorpião naquele mundo. Gosto de criar uma unidade conceitual entre os desenhos. Olhando de longe pode parecer auto-plágio, mas acredito que não, devido a quantidade de vezes que faço o mesmo desenho até considerar quase pronto.

Um comentário:

Walter Pax disse...

Caceta , véio!!!Que trampo genial! Vou te convidar pra conhecer o poço aqui nos fundos de casa, e depois..."Deus, não!!!Eu podia tê-lo salvado..."